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Príncipe Harry diz que não participará de 'jogo que matou' Diana

Duque afirma que a morte da mãe ainda é uma ferida dolorosa e que não quer uma 'repetição do passado', referindo-se ao 'assédio' da mídia britânica

Por Kylie MacLellan
Atualização:
PríncipeHarry em discurso durante oYouth Employment Services Hub, na África do Sul, em outubro de 2019. Foto: Toby Melville/Reuters

O príncipe Harry disse que a lembrança da morte de sua mãe, Diana, há 22 anos, ainda é incrivelmente dolorosa e que ele não será coagido a "participar do jogo" da mídia que acredita tê-la matado.

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A princesa Diana, que se tornou uma das mulheres mais fotografadas do planeta ao fazer parte da família real britânica, morreu em um acidente de carro em 1997 depois de ser seguida pelas ruas de Paris por fotógrafos.

No início deste mês, a mulher de Harry, Meghan Markle, entrou com um processo contra um jornal em reação ao que o casal descreveu como "assédio" de alguns setores da mídia britânica. Na ocasião, o duque de Sussex disse que o tratamento dado a Meghan se assemelha à abordagem com que Diana era tratada.

"Tudo que ela passou e o que aconteceu com ela está incrivelmente à flor da pele todo santo dia, e isso não é paranoia minha. É que não quero uma repetição do passado", disse Harry à ITV em uma entrevista que foi filmada durante uma viagem pela África no início deste mês e transmitida no domingo, 20.

"Parte deste trabalho... é fazer cara de corajoso e dar a outra face a muitas coisas assim", disse. "Tudo que precisamos é nos concentrar em sermos verdadeiros e nos concentrar em ser as pessoas que somos e defender aquilo em que acreditamos. Não serei coagido a participar de um jogo que matou a minha mãe." Harry também está processando os editores do jornal Sun e o Daily Mirror devido a alegações de escutas telefônicas.

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