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Príncipe William fala sobre morte de Diana e lamenta que ela não tenha conhecido Kate

'Adoraria que ela tivesse conhecido Catherine e visto nossos filhos crescerem. É muito triste saber que ela não vai', disse ele

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Por Redação
Atualização:
Príncipe William e a duquesa Kate Middleton em Paris, durante viagem realizada em março deste ano. Foto: REUTERS/Michel Euler/Pool

Numa entrevista recente à revista GQ, príncipe William falou abertamente sobre emoções e sobre como sente falta de sua mãe, Diana. A entrevista completa será publicada apenas em julho, mas alguns trechos já foram divulgados no site da revista.

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"Eu gostaria de ter recebido os conselhos dela. Eu adoraria que ela tivesse conhecido Catherine e visto nossos filhos crescerem. É muito triste saber que ela não vai, e eles nunca vão conhecê-la", disse ele. Em agosto, a morte de Diana completa duas décadas. "Agora, eu estou lidando melhor com isso, e eu posso falar sobre ela [Diana] mais abertamente, mais honestamente, e consigo me lembrar melhor dela. Mas foram quase 20 anos para eu chegar nesse estágio", completou.

Outro assunto da entrevista foi a campanha Heads Together, que tem como objetivo incentivar as pessoas a falarem mais abertamente sobre a saúde mental. A família real britânica tem realizado diversas ações sobre isso e até Lady Gaga já participou de um dos vídeos da campanha.

Ao falar sobre isso, William citou que sua maior intenção é quebrar o tabu. "Nós não podemos ir muito longe até que isso seja feito. As pessoas não conseguem acessar os tratamentos se elas ainda se sentem tão envergonhadas, então nós temos que atacar o tabu, o estigma, pelo amor de Deus, estamos no século 21", disse William.

Ainda sobre o assunto, o príncipe se revelou indignado por saber que, para muitas pessoas, ainda é muito difícil conversar com os familiares. "Eu fico muito chocado com quantas pessoas vivem no medo e no silêncio por causa de suas condições mentais. Eu não entendo. Eu sei que sou reservado e tímido, que não mostro minhas emoções, mas, dentro de quatro paredes, eu penso nos problemas, eu confio nas pessoas ao meu redor para opiniões, e eu acredito muito na comunicação sobre essas questões. Eu não consigo entender como famílias, mesmo entre quatro paredes, ainda acham tão difícil conversar sobre isso. Porque a saúde mental está dentro de nossas cabeças, invisível, então as pessoas ficam receosas e não sabem o que dizer mas, se você tem uma perna quebrada, todo mundo sabe o que dizer", comentou.

Em foto tirada em junho de 1988, aprincesa Diana segura Harry enquanto William, o mais velho, posa para o fotógrafo. Foto: REUTERS/Stringer/File Photo

O príncipe ainda falou da importância de sua esposa e seus filhos, Charlotte, de dois anos, e George, de três. "Eu não poderia fazer meu trabalho sem a estabilidade da família. Estabilidade em casa é muito importante para mim. Eu quero que meus filhos cresçam num mundo feliz, estável e seguro e isso é muito importante para nós dois como pais. Eu quero que George cresça num ambiente vivo, não entre as paredes de uma palácio, ele tem que sair de lá. A mídia torna isso mais difícil, mas eu vou lutar para que eles tenham uma vida normal".

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