PUBLICIDADE

‘O Clone’: Débora Falabella relembra como foi viver Mel, uma dependente química

Atriz se orgulha por ter levado o diálogo sobre consumo de drogas e dependência para dentro dos lares

Por Laila Nery
Atualização:
Para viver 'Mel', Débora Falabella conversou com dependentes químicos e seus familiares e estudou com especialistas da área. Foto: Instagram / @DeboraFalabellaOficial

A TV Globo divulgou uma entrevista com a atriz Débora Falabella para comemorar a reprise da novela O Clone no Vale A Pena Ver de Novo. Na conversa, a atriz relembrou como foi viver Mel, uma jovem que enfrentou problemas com o uso de drogas.

PUBLICIDADE

Ela contou que o que mais a emociona quando fala sobre a personagem foi a possibilidade de levar a discussão para dentro das casas, muitas famílias puderam conversar sobre o uso de entorpecentes vendo aquela personagem na TV."Até hoje as pessoas seguem falando comigo sobre esse trabalho. Claro que além de O Clone fiz uma outra novela de muito sucesso, que foi Avenida Brasil, e as pessoas se lembram muito dos trabalhos mais recentes. Mas a Mel foi uma personagem impactante para a época”, contou Débora.

“Até hoje eu às vezes escuto histórias de pessoas que estavam passando por problema com dependência química e falam da Mel de uma forma muito carinhosa, dizendo que a personagem ajudou para que o diálogo fosse mais fluido em casa, com a conscientização relacionada a esse problema. Fora que a novela passou em muitos países, acho que foi uma das obras mais vendidas da Globo, então recebo mensagem do mundo inteiro onde a novela foi um sucesso”. 

Ela defende que O Clone conseguiu levar a mensagem da forma mais correta possível para dentro dos lares. A novela permitiu que o debate fosse feito sem tabus, enxergando o dependente químico como um ser humano — e é isso que faz as pessoas se colocarem no lugar de quem passa por esse problema.

“O que mais me tocou foi poder falar sobre o tema da dependência química sem amarras e sem tabus, humanizando a situação de um dependente químico e da sua família. Quando o público se identifica com o personagem, se torna muito mais forte para falar sobre o assunto e procurar ajuda”, contou a atriz, que defende o amor e apoio dos familiares dos dependentes químicos, durante a recuperação

Para entender a personagem, a atriz esteve em encontros de dependentes químicos e familiares, conversou com especialistas, e ouviu quem estava realmente enfrentando esse problema, para entender a dor. “Eu conheci a Mel antes do envolvimento com as drogas e aí eu percebi o que a levou para esse caminho, a preparação depende muito do texto e nesse sentido a Gloria Perez fez um trabalho lindo com essa personagem”, conta.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.