'Juma não tem medo do corpo dela', diz Alanis Guillen sobre cenas de nudez

Atriz afirma que tem um pouco do sensorial que a personagem apresenta e não há malícia na exposição do corpo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
O ator Jesuíta Barbosa e a atriz Alanis Guillen em cena de 'Pantanal'. Foto: João Miguel Júnior/Globo

Tão normal quanto ver Juma feliz em seu habit natural na novela Pantanal é naturalizar as cenas de nudez da personagem, que tem uma relação livre, leve e próxima com a natureza. Para Alanis Guillen, que interpreta a personagem, essa atuação é "tranquila".

PUBLICIDADE

"Em comparação ao primeiro Pantanal, tem muito menos exposição. A minha relação com isso é tranquila. Estou ali pela Juma e a Juma não tem medo do corpo dela. Ela não vê essa malícia que a gente coloca", disse a atriz em entrevista à revista Glamour.

"A socialização dela é com os bichos livres, a natureza. Ela sente a água bater no corpo inteiro, o sol. E eu também trago um pouco isso. Sou muito sensorial", completa.

Para viver a personagem, além de conversar com a atriz Cristiana Oliveira, que viveu a Juma original, Alanis conta que mudou alguns hábitos e adotou novas atividades para entender como é ser mais "terrena".

Uma das principais mudanças foi voltar a comer carne depois de cinco anos sendo vegetariana. "Foi um processo que acabou vindo junto. Eu sabia que ia para o meio do mato, que não ia ter a liberdade de escolha que tenho no dia a dia aqui e que essa personagem me exigia outras qualidades", afirma.

"Talvez, se eu consumisse coisas que me densificassem mais, para eu entender esse corpo mais forte, seria uma pesquisa interessante", considerou. "Fui voltando aos poucos com a carne branca, e a carne vermelha voltei mais agora. Busquei essa alimentação que me desse densidade corpórea, mas nada é permanente na minha vida."

Alanis também começou a praticar esportes de maior força, como kung-fu, que, segundo ela, "trabalha os pés fincados no chão, as energias do corpo".

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.