PUBLICIDADE

Jô Soares relembra personagens que sofreram censura no período em que fez humor na TV

No ‘Conversa com Bial’, apresentador também falou sobre migração para talk show

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Os apresentadoresJô Soares e Pedro Bial. Foto: Instagram/@conversacombial

“Nos conhecemos desde que eu fiz o BBB (Big Brother Brasil)...”, disse Jô Soares ao cumprimentar Pedro Bial, arrancando risos da plateia.  O apresentador foi o entrevistado da edição desta quarta-feira, 28, do programa Conversa com Bial.

Jô Soares relembrou o tempo em que sofria censura na TV no período do regime militar no Brasil. “Plena repressão, tinham personagens que eram proibidos. Gandola ficou um ano e meio no ar, descobriram que ‘gandola’ é o nome de uma túnica do exército. O Capitão Gay, o Borjalo, que era diretor artístico na época, cortou”, afirmou. Segundo o humorista, ter um ‘governador de Brasília que é gay’ no programa poderia dar problema. Jô Soares acrescentou que, certa vez, encontrou a figura pública de seu personagem: “Um dia estou no aeroporto e escuto alguém me chamando: ‘Jô, sabe quem eu sou? Sou o coronel gay. Adoro o personagem, sobretudo tenho um sobrinho que é capitão da Marinha e todo mundo enlouquece ele, eu me divirto demais”.

Sobre a migração de programas humorísticos para talk show, Jô Soares disse que ficaria um tempo breve e acabou permanecendo dez anos no SBT. “Na época, o Boni disse que não tinha espaço para fazer o programa que eu queria. Um ano e meio depois que estava no SBT, ele queria que eu voltasse. Mas seria deselegante com o Silvio Santos”, recorda.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.