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Sofrendo nas finanças e nas passarelas, Lanvin muda seu comando

Nova direção quer recolocar a marca entre as grifes de luxo relevantes do mercado

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Por Redação
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A entrada final das modelos do desfile de outono-inverno 2008-2009 da Lanvin, nos áureos tempos em que a marca estava sob o comando criativo de Alber Elbaz Foto: Pascal Rossignol/Reuters

Depois dos anúncios da entrada de Hedi Slimane naCéline, da Riccardo Tisci na Burberry e de Kim Jones na Dior Homme, mudanças no comando da Lanvin. Em sua primeira ação desde que foi adquirida pelo grupo Fosun, no mês passado, a marca dispensou seu diretor criativo, Olivier Lapidus.

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O presidente do grupo chinês do ramo de saúde, propriedade e mineração, Joann Cheng, assume interinamente o cargo de CEO da grife francesa surgida em 1889, uma das mais antigas ainda em atividade.

Há anos, desde a saída do estilista Alber Elbaz da criação feminina, em 2015, que a Lanvin vem tentando, sem sucesso, reencontrar um caminho. Além de considerável queda nas vendas (coisa da casa de centenas de milhões de euros entre 2012 e 2017, segundo o WWD), seus desfiles não têm agradado à crítica especializada que vinha lamentando - e muito - os rumos da grife.

“O relançamento da casa com novos talentos é fundamental para o retorno da Lanvin a sua merecida posição entre as marcas mais elogiadas e inovadoras do mundo”, declara Cheng. Enquanto essa nova liderança criativa não assume, a equipe interna de design toca o barco.

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