Osklen faz uma ode às raízes indígenas

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Por Maria Rita Alonso
Atualização:

Foi uma coleção concisa e altamente inspiradora. O ponto de partida da Osklen, para a moda do verão 2016 foi o povo Ashaninka, uma tribo do estado do Acre, de origem peruana – por pura coincidência a marca Cavalera, que desfilou nessa segunda, buscou referência em uma tribo vizinha, da mesma região. O estilista Oskar Metsavaht mixou simbolismos indígenas na estampa gráfica, com penas gigantes estilizadas, com sua modelagem fluida e relaxada, que é característica da marca. Túnicas lindas em diferentes comprimentos e uma alfaiataria leve, com calças amplas de boca larga forma o ponto alto de desfile. Franjas enfeitavam as peças dando um charme meio folk às criações. “Minha intenção foi fazer uma síntese da estética indígena, privilegiando apenas três cores, o branco, o preto e o vermelho, e focando em tecidos naturais ou reciclados”, diz Metsavaht.

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Apresentada em uma galeria da Vila Madalena, a coleção trouxe muita seda, linho e algodão, além de tecidos reciclados, fabricados a partir de palha e de pet. Bolsas vermelhas, feitas com a pele do pirarucu (o peixe comum na região Norte), complementavam os looks. “Eu diria que essa coleção é uma ode à cultura indígena e ao luxo que as coisas simples e autênticas representa hoje.”

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