'Não acho justo que pessoas trans sejam usadas como ferramenta de marketing', diz Rihanna

Cantora respondeu a comentário de um seguidor pedindo para ela incluir mulheres trans em suas campanhas

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Por Redação
Atualização:
Cantora acredita que mulheres trans não devem ter castings diferenciados Foto: Mario Anzuoni/Reuters

Com o lançamento da Fenty Beauty, em setembro deste ano, Rihanna começou uma revolução em termos de representatividade na indústria da beleza. Além da marca ter 40 tons de base, pensadas para atender desde pessoas albinas até negros retintos, ela tem veiculado campanhas incluindo mulheres de diferentes tons de pele, além de fazer produtos pensados exclusivamente para peles negras, como o iluminador dourado Trophy Wife - uma raridade no mundo dos cosméticos. Percebendo esse passo para a inclusão de mulheres negras, um seguidor comentou no Instagram da cantora elogiando a última campanha da marca, e sugerindo que ela inclusse mulheres trans em suas publicidades.  Em sua resposta, Rihanna escreveu que trabalha com mulheres trans, mas não as coloca em uma categoria diferente das outras mulheres. "Eu tive o prazer de trabalhar com muitas mulheres trans nos últimos anos, mas eu não saio fazendo castings exclusivos para elas, assim como não faço para as não trans", escreveu Rihanna. "Respeito todas as mulheres, e se elas são trans ou não, não é da minha conta. É uma coisa pessoal, e algumas estão mais abertas a falar sobre isso do que outras, então tenho que respeitá-las como mulheres como eu! Não acho justo que uma mulher trans, ou um homem, sejam usados como uma ferramente de marketing, como eu tenho visto frequentemente as marcas fazerem com mulheres trans e negras também. Sempre tem um lugar nas campanhas para a garota ou cara que vira o token da diversidade. É triste!" 

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