Moda sem crise

Cinco mulheres do universo fashion dividem suas dicas para vestir-se bem e gastar pouco na nova temporada

PUBLICIDADE

Por Jorge Grimberg
Atualização:
Daniely Von Atzingen, consultora de moda Foto: Divulgação

Nada como uma crise para elevar a criatividade e tirar o melhor de cada um na hora de se vestir. Confira as boas dicas de cinco especialistas em moda para repensar o consumo e fazer bonito no inverno 2016. 

PUBLICIDADE

Daniely Von Atzingen, Consultora de Moda

O que mudou no seu jeito de se vestir em 2016? A escolha por peças atemporais, qualidade e conforto fazem parte do meu dia-a-dia. Não mudei muita coisa, apenas tirei os supérfluos, fiz uma limpeza e escolhi ter menos e prezar sempre pela qualidade e conforto.

Quais são suas tendências favoritas para esse outono/inverno? Quero abusar das sobreposições de peças com diferentes tecidos e pesos. Amo os tons terrosos e a brincadeira de usar diversas padronagens. Ah, e vou carregar uma echarpe todos os dias e improvisar de acordo com o clima brasileiro, que não favorece muito quando pensamos em roupas invernais.

Como combater a crise com estilo? Particularmente, para mim este momento de crise não representa uma tragédia e sim uma nova dimensão. Fiz uma limpeza no meu armário, tirei tudo que não usava mais ou nem usava muito e fiquei com as peças atemporais, aquelas que possuem mais qualidade e conforto. Percebi também que a cartela de cores foi para as cores neutras, o império do preto e branco, sempre presente!

Giovana Meneghel, Stylist e Consultora Criativa

Giovana Meneghel, stylist e consultora criativa Foto: Divulgação

O que mudou no seu jeito de se vestir em 2016? Há algum tempo já venho priorizando a qualidade e não a quantidade. Este ano, com o clima de incerteza que vivemos, esse princípio vem influenciando muito minhas escolhas. Tenho buscado peças que realmente valham a pena e que possam impactar o guarda-roupa. Ou seja, que me possibilite inúmeras produções e que transitem pelas mais diversas ocasiões. Desta maneira, acabo atraída pelos clássicos. Na questão estilo, estou cada vez mais básica e prática, tenho usado muito looks monocromáticos e compostos por peças a simples.

Publicidade

Quais são suas tendências favoritas para esse outono/inverno? Sem dúvida o veludo. Estou em busca de um terno com o material. Além do conjunto ser clássico e super elegante, as peças separadas também são versáteis e podem servir de base para uma série de outras produções.

Como combater a crise com estilo? Criatividade. O negócio é olhar pra suas roupas e pensar: "como posso fazer diferente desta vez?". Por meio do styling uma peça pode ser usada muitas e muitas vezes e sempre parecer nova. Acho que podemos definir este período assim: menos com mais qualidade e muita criatividade! 

Carla Moreira, Relações Públicas

Carla Moreira, RP de moda da Index Assessoria Foto: Divulgação

O que mudou no seu jeito de se vestir em 2016? Sempre gostei de itens clássicos, alfaiataria, peças oversized e cores neutras. O que mudou de um tempo para cá é que passei a incluir peças statement em alguns looks, para algumas ocasiões. Misturo sempre um item que chame mais atenção com outros básicos, como uma calça de alfaiataria, uma camisa branca ou um vestido preto, bege ou cinza. Deixo um colar, blazer ou jaqueta chamar mais atenção.

Quais são suas tendências favoritas para esse outono/inverno? Gosto bastante das golas e xales de tricô de couro. Cada vez mais estou gostando e valorizando o aspecto feito à mão. Alem do casaco oversized, que não sai do meu guarda-roupa.

Como combater a crise com estilo? Uso peças básicas com acessórios que chamem atenção. Nesse momento, prefiro investir em acessórios diferentes. Dessa maneira, consigo usar o mesmo look, variando o acessório e dando um aspecto diferente cada vez que uso.

Livia Notolli, Especialista em tendências

Publicidade

Livia Notolli, especialista em tendências do WGSN Foto: Divulgação

O que mudou no seu jeito de se vestir em 2016? Experimentei novas combinações, novos comprimentos e roupas com uma pegada mais esportiva para o dia a dia.Peças mais funcionais ganharam vez, junto com o tênis, compondo um look mais esportivo.  Quais são suas tendências favoritas para esse outono/inverno? Vestidos de malha canelada, pantacourt e gola alta. Também estou gostando dos novos comprimentos de saias, calças e blusas, jogando com proporções.  Como você combater a crise com estilo? Usando a criatividade, testando novas combinações, conhecendo bem o guarda roupa e comprando peças-chave dão uma cara atual ao look quando combinadas com peças antigas.

Maria Eduarda Musa, Especialista em Marketing de moda

Maria Eduarda Musa, coordenadora de marketing do Fhits Foto: Divulgação

O que mudou no seu jeito de se vestir em 2016? Sempre me vesti de forma clássica. Não trabalhava com moda então tinha menos referências, era mais “girlie”. Minha mãe é uma mulher sofisticada e me transmitiu isso bastante. Em 2015, comecei a trabalhar no Fhits com Alice Ferraz e um novo universo se abriu. Passei a prestar mais atenção e gostar de ver desfiles, e, claro, acompanhar os blogs de moda. Comecei a me arriscar mais, troquei as sapatilhas por tênis e sapatos mais masculinos e apostei em combinações mais modernas, como saias mídis, pantacourts e coletes. Também passei a usar mais acessórios como chapéus, lenços e o brilho entrou de vez no meu closet.   Quais são suas tendências favoritas para esse outono/inverno? Sem dúvidas o metalizado e veludo molhado, duas tendências que foram destaques nas temporadas internacionais e que são fáceis de usarmos aqui no Brasil, inclusive, tenho uma saia metalizada dourada midi e um blazer de veludo rose que são minhas peças preferidas para a estação.  Como combater a crise com estilo? Uso a mesma peça de diversas maneiras, em looks totalmente diferentes, a mesma pantacourt pode ser usada com salto alto + brilhos ou com flats + camisa branca com nózinho, aliás,pequenos truques de estilo ajudam a dar uma nova “cara” a peça e a produção.mais antigas.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.