Marca grega aquece mercado de beleza no Brasil

Com matéria prima importada e produção no Brasil, Korres aterrisa no País com preços competitivos e estratégia agressiva para atrair consumidores

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Por Jorge Grimberg
Atualização:

O mercado de beleza no Brasil é enorme. Depois de Estados Unidos e Japão, ele ocupa uma respeitável terceira posição global e tem tudo para subir no pódio com velocidade. Isso porque a lacuna de mercado entre os produtos extremamente luxuosos e os muitos populares começa a ser preenchida por uma nova safra de marcas estrangeiras com preços intermediários. Entre elas, está a grega Korres, que chega com uma estratégia agressiva para oferecer às brasileiras (e, por que não, aos brasileiros) itens de qualidade com valor acessível. 

Martin Maggio,diretor executivo da Korres naAmérica Latina Foto: Hick Duarte

A Korres já é bem conhecida dos jet-setters: os cremes e xampus de frutas podem ser encontrados em hotéis-butique de praias exóticas do Mediterrâneo e em sofisticadas lojas de departamento em Londres, como a Harvey Nichols. Além disso, celebridades do porte de Angelina Jolie e Rihanna são fãs declaradas dos produtos. No Brasil, a marca posiciona-se de forma democrática com a ambição de conquistar uma fatia ampla do mercado. Para seu lançamento,a empresa levou cinco influenciadoras digitais (incluindo a estrela global Cleo Pires) a Atenas e Santorini para que elas pudessem conhecer de perto a história da marca e repassá-la a seus milhões de seguidores nas redes sociais. Durante a viagem, conversei com o argentino Martin Maggio, diretor executivo da Korres na América Latina, a fim de entender melhor o conceito e o novo posicionamento da empresa no Brasil.

Embaixadoras brasileiras da Korres na Grécia: Camila Coelho, Fabiana Justus, Lalá Noleto e Mariah Bernardes com o fundador da marca, George Korres Foto: Hick Duarte

Por que apostar no Brasil, um mercado em crise e tão saturado de marcas de beleza? Já faz tempo que a Korres tem interesse no mercado brasileiro, não só pelo potencial do segmento, mas também porque existem muitas semelhanças climáticas e culturais entre Brasil e Grécia. Os tipos de pele são bem parecidos. E acreditamos ter uma proposta de marca suficientemente inovadora e diferenciada para nos destacar nesse cenário tão competitivo.

Camila Coelho com Lena Korres na fábrica dos produtos nos arredores de Atenas Foto: Hick Duarte

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Qual a faixa de preço dos produtos?Temos desde produtos para o corpo a partir de R$ 24 até fragrâncias de R$ 118. Um dos best sellers mundiais da marca, o creme iluminador Wild Rose, sairá por R$ 89. Os ingredientes utilizados na fabricação serão 100% importados, adquiridos dos mesmos fornecedores da marca na Grécia. Porém, os produtos serão feitos localmente, o que garantirá preços bastante acessíveis. Com isso, esperamos atingir um público bastante amplo das classes A, B e C.

Quem são seus concorrentes diretos? Considerando o público que iremos atingir e o modelo de negócio, acredito que Natura, Boticário e Mary Kay estão entre os nossos principais concorrentes. Muito embora, a internacionalidade da marca e as formulações com ingredientes naturais se relacionem também com empresas como L'Occitane, Kiehls e Aesop.

Martin, George e as embaixadoras em Santorini visitando a vinícola onde são cultivadas as uvas usadas em linhas de esfoliantes e hidratantes da marca Foto: Hick Duarte
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