Nos Estados Unidos, as críticas ao presidente Donald Trump estão atingindo os seus familiares. Desde outubro do ano passado, a marca que leva o nome de sua filha Ivanka está sofrendo um boicote. Batizado de #GrabyourWallet (segure sua carteira), é uma reação aos vazamento de áudios de Trump insultando mulheres. Neles, o então empresário diz: "Grab them by the pussy" ("Agarre-as pela vagina"). O movimento tomou grande proporção e chegou às grandes lojas de departamento que, por causa das quedas nas vendas, estão deixando de comercializar roupas e acessórios da Ivanka Trump. Na última semana, a Nordstrom anunciou que não irá continuar o contrato com a marca, mas garantiu que essa não foi uma decisão política. "Nós sempre dissemos que tomamos atitudes baseadas em perfomance. Temos milhares de marcas - mais de 2.000 disponíveis no site. Revisar os méritos e fazer mudanças faz parte do nosso ritmo de trabalho. A cada ano, cortamos 10% das marcas e renovamos as parcerias na mesma quantidade. Neste caso, nos baseamos nos resultados da grife e decidimos não comprá-la para a próxima estação", explicou a loja em um comunicado. As multimarcas Neiman Marcus, Shoes.com, ShopStyle e Home Shopping Network também pararam de comercializar peças da marca.