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Lilly Sarti aborda trabalho de Burle Marx em sua coleção

Estampas geométricas e formas fluidas garantiram o movimento do desfile, que mostrou um lado mais adulto da marca

Por Marina Domingues
Atualização:
Lilly Sarti aborda trabalho de Burle Marx em sua coleção Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Quem acompanha a trajetória da estilista Lilly Sarti já conhece seu trabalho com raízes no folk e toques boêmios. Mas a coleção apresentada na passarela hoje trouxe uma evolução da marca, mais adulta e polida, sem perder o foco no DNA jovem. Para criar esse universo, Lilly buscou referências na carreira do arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx. Foi de sua arte que nasceram as cores e estampas da coleção, com tons queimados, como roxo, terracota e vinho. As formas surgiram mais limpas, com linhas retas em casacos e calças, principalmente no maxi blazer, um dos itens mais fortes da alfaiataria da estilista, que veio elegante, adulta e clean, com um twist dos anos 1970 sem ser caricato. Algumas musas icônicas da década, como Jane Birkin e Twiggy, estavam presentes em detalhes, como a maquiagem ou o chapéu usado por algumas modelos.

As peças pesadas, como os casacos de pele colorida, criaram equilíbrio com conjuntos leves de seda, que tinham movimento de tecidos finos, formas orgânicas e estampas geométricas, criando dois pesos e duas texturas. Os maximalismos estavam nos acessórios, brincos e bolsas no superlativo. Destaque para o vestido de tule longo, um dos preferidos da estilista. Lilly trouxe sua raiz folk mais polida, mostrando que é possível ser chic e cool ao mesmo tempo.

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