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Grupo têxtil lança projeto para se tornar referência em moda sustentável

A confecção catarinense Malwee reduz o consumo de recursos naturais e utiliza fios reciclados em suas peças

Por Anna Rombino
Atualização:
O grupo Walwee apresentou as coleções de inverno de suas marcas em evento no MIS, em São Paulo, que teve o cenário produzido por Chiara Gadaleta Foto: Daniell Marafon

O grupo Malwee, ao qual pertencem as marcas Malwee, Scene, Enfim, Wee!, entre outras, quer se tornar referência mundial em moda sustentável. Para cumprir a missão ambiciosa, o grupo lançou nesta quarta, 30, em evento em São Paulo, o "Plano 2020 - Eu abraço sustentabilidade com estilo". O projeto vista engajar funcionários, colaboradores e fornecedores para o desenvolvimento de uma cadeia de valor sustentável, a fim de reduzir ao máximo o consumo de recursos naturais e as emissões de gases poluentes na atmosfera.

"A área de sustentabilidade está diretamente ligada a de inovações para aproveitarmos o melhor da tecnologia em prol do meio ambiente", afirma Taise Beduschi, responsável pela implantação do projeto. "Sempre tentamos fazer acordos com os fornecedores para que os custos com as novas tecnologias não sejam repassados para os clientes." 

Foto da campanha de inverno 2016 da Malwee Liberta, uma das marcas do grupo. A modelo usa camiseta feita comFio Desfibrado Foto: Divulgação

Entre as matérias primas susentáveis, estão o Fio Desfibrado, que é feito com resíduos de malhas, o Fio Biodegradável, que se decompõe em até três anos em aterro sanitário (a poliamida comum pode demorar até 50 anos), e a malha PET, que é desenvolvida a partir de garrafas coletadas - este ano a marca alcança 20 milhões de unidades de embalagens recicladas. Na fábrica da empresa, o jeans é feito com 45% menos água e as malhas são amaciadas com manteiga de cupuaçu. 

Aconsultora de moda especialista em sustentabilidade Chiara Gadaleta foi a responsável pelo cenário do evento Foto: Daniell Marafon

Para mostrar as coleções de inverno das marcas, o grupo Malwee organizou um evento no Museu de Imagem e Som (MIS), em São Paulo, nesta terça, 30. A apresentação contou com a participação da consultora de moda especialista em sustentabilidade Chiara Gadaleta, fundadora do movimento ECOERA, que produziu um cenário com resíduos têxteis das marcas do grupo e deu forma a objetos artísticos e tridimensionais. 

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