Emsculpt: Novo tratamento estético garante ganho de massa muscular e redução de gordura

Aparelho de tecnologia eletromagnética promove um aumento de 16% no músculo e queima de 19% do tecido adiposo

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Por Gabriela Marçal
Atualização:
Tratamento com Emsculpt é bastante indicado para definir a barriga e 'levantar' o bumbum Foto: Bruce Mars/ Unsplash

Ganhar músculos e emagrecer sem ir à academia é o sonho de muitas pessoas. O aparelho estético Emsculpt chega ao mercado de beleza estética com uma proposta próxima desse desejo: ganho de 16% de massa muscular e redução de 19% de gordura.

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Para chegar a esse resultado, são recomendadas quatro sessões de 30 minutos do tratamento com tecnologia eletromagnética para pessoas magras ou pouco acima do peso.

"O Emsculpt é indicado para aquela pessoa que já frequenta a academia, já faz dieta, mas tem dificuldade para definir o contorno do bumbum ou da cintura. Esse tratamento estético não faz o paciente perder peso ou volume corporal", esclarece a dermatologista Ana Carolina Macedo da Clínica de cirurgia plástica doutor Fabrício Padovan.

A profissional afirma que a melhora do tônus muscular pode ser notada após a primeira sessão, já o remodelamento e redução da gordura localizada pode ser vista de duas a quatro semanas após a última sessão do tratamento.

"O Emsculpt gera um campo eletromagnético de alta intensidade, capaz de gerar cerca de 20 mil contrações extremamente potentes. Por isso, ele promove hipertrofia e hiperplasia muscular", diz Cíntia Rocha, dermatologista responsável pela tecnologia na Clínica LC Dermatologia.

Em um primeiro momento a descrição do procedimento, pode fazer lembrar daqueles aparelhos vendidos na TV décadas atrás. No entanto, trata-se de tecnologias diferentes. A mais antiga trabalhava com estímulos elétricos, que podem ser chamados popularmente de 'choquinhos'. Esse método produz contrações superficiais do músculo e existe o risco de queimaduras.

Já o novo tratamento age em camadas profundas da musculatura por meio de campos eletromagnéticos. "Existem vários estudos sobre a eficiência do equipamento, que está nos Estados Unidos há mais de um ano, com índice de satisfação superior a 90%, não tendo registrado nenhuma intercorrência ou efeito colateral nos mais de 65 mil pacientes tratados. Mesmo que você faça uma cirurgia, uma lipo, por exemplo, não irá conseguir construir músculo. Essa máquina realmente faz isso", afirma a dermatologista.

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O procedimento não causa dor, entretanto ocorre um desconforto, pois há uma contração máxima do músculo. Não existem efeitos colaterais, mas é contraindicado para grávidas, pacientes oncológicos e pessoas com algum tipo de metal no corpo.

Apesar de tantos benefícios, quem quiser garantir uma barriga tanquinho não pode desistir dos exercícios físicos. O tratamento estético é complementar e, inclusive, pode ser visto como um aliado para fortalecer os músculos e, assim, melhorar o desempenho nas atividades físicas. "Há um ganho funcional, de postura e trabalho do core, que são 29 pares de músculos que suportam e estabilizam a bacia, a pélvis, o abdome e o coração", explica Cíntia.

Por outro lado, o Emsculpt permite trabalhar os músculos de uma região de maneira mais intensa e por igual. Ao sentir cansaço durante o exercício físico você acaba 'roubando' e compensando com outros músculos e partes do corpo. Isso não acontece em um procedimento estético.

O tratamento eletromagnético também traz ganhos de saúde para idosos, pacientes acamados ou obesos, pois promove ganho de força.

Segundo a dermatologista Ana Carolina Macedo, o protocolo de tratamento completo custa cerca de R$ 10 mil na capital de São Paulo.

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