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Batalha de chapéus

Chapéu coco, floppy ou canotier? Veja os modelos que estão em alta e saiba qual combina com o seu estilo

Por Marília Marasciulo
Atualização:
Os chapéus floppy e coco estão em alta entre celebridades e blogueira, e o canotier está virando tendência. Foto: Reprodução

O chapéu é aquele tipo de acessório difícil, mas poderoso. Isso porque adiciona estilo a qualquer look e destaca quem o usa no meio da multidão. Entre as celebridades e blogueiras, dois estão em alta: o floppy, aquele com abas largas e moles, e o chapéu coco, estruturado e redondo. E há ainda um terceiro ganhando a cabeça das fashionistas, o canotier, de palha e mais rígido.

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Por ser mais despojado, o floppy surge como o opção ideal para quem não tem o hábito de usar chapéus, pois combina com roupas informais. Calça jeans, jaquetas e vestidos soltinhos vão bem com o modelo, que deixa a produção com uma cara boho no ato. "Ele é despojado e sexy e pode ser usado com os cabelos soltos, algo muito valorizado pelas brasileiras", afirma Graciella Starling, especialista em chapelaria pelo London College of Fashion.

A história do modelo vem do século 18, quando aparece em pinturas e retratos de mulheres extremamente femininas, cobertas de flores, fitas e plumas. Mas ficou famoso mesmo nos anos 1970, impulsionado principalmente pela sensualidade do movimento hippie. Até hoje é o preferido das frequentadoras de festivais como o Coachella e Lolapallooza.

 

Já o chapéu coco tem uma cara mais formal e exige um look elaborado. Ele foi criado em 1849 para um soldado inglês que queria um modelo firme, mas com copa baixa, para proteger a cabeça de seus caçadores - mas sem fazê-los perder o chapéu cada vez que passassem embaixo de um galho de árvore. Desde então, passou por cabeças de aristocratas e figuras históricas como Winston Churchill e Charlie Chaplin.

 

Impossível negar seu ar vintage - por isso mesmo, o ideal é usá-lo para complementar produções moderninhas com uma pegada masculina, como as da cantora Taylor Swift, que é fã do chapéu coco. "É preciso ter muito estilo para investir nele", acredita Graciella. "A copa e a aba redondas não funcionam para todas as mulheres, principalmente para as de rosto arredondado."

Para a chapeleira, o modelo mais democrático, que já desponta como tendência, é o canotier. Popular nos anos 1920, ele era usado em competições de canoagem e pela boemia carioca. "O chapéu de palha tem o ar despojado do floppy e masculino do bowler, mas suas linhas retas favorecem a modernidade e a adaptação para qualquer tipo de rosto", explica Graciella. Cai bem em looks descontraídos e femininos, com saias mídi, lenços e rasteiras.

 

Conclusão: se você é iniciante no mundo dos chapéus, fique com o floppy. Se quer ousar, vá de bowler. E, se prefere ficar no meio termo e ser trendsetter, invista no canotier. Independentemente do modelo escolhido, tenha o cuidado de não enterrar o chapéu na cabeça. "Esse é o erro mais comum", diz Graciella. "As boinas devem ser enterradas, mas os chapéus devem ficar um pouco acima da orelha."

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