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Alta costura da Dior olha para os anos 50, 60 e 70

Raf Simons apresenta New Look reeditado, estampas supercoloridas e botas fetichistas

Por Giuliana Mesquita
Atualização:
 Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Desde que chegou à Dior, em 2012, Raf Simons não tem medido esforços para trazer a alta-costura para o dia-a-dia. Sendo em coleções esportivas ou no uso de tecidos mais usuais na nossa rotina, o diretor criativo da maison começou uma onda que promete não parar tão cedo: os desfiles de couture não são mais tão inalcançáveis e, sim, cada vez mais palpáveis. Isso falando de silhuetas, peças e coordenações propostas.

 Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Para o seu desfile de verão 2015, Raf parou um pouco de tentar olhar para o futuro e olhou para as décadas de 50, 60 e 70. Em partes do desfile, a silhueta era seca e os looks inspirados em David Bowie, perfeitos para a ala mais jovem da seleta clientela da Dior Couture. Em outras, o New Look dos anos 50 vem reeditado com plissados com fitas aplicadas criando listras coloridas ou em versões de neoprene, tecido explorado no prêt-à-porter que agora ganha novo fôlego. Na versão setenta do desfile de Raf Simons, estampas hiperbolizadas colorem macacões ultra colados ao corpo.

 Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Nos pés, as botas fetichistas envernizadas ultracoloridas iam ora até o tornozelo (em looks curtíssimos) ora até o alto da coxa, em looks mais femininos com silhueta em A. O salto, vazado, merece sua atenção, assim como as versões ultradecoradas dos sapatos. Raf Simons criou uma coleção ultradesejável e que se conecta com os desejos do agora, não só do ontem. 

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