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Web no centro da USP

Por Elida Oliveira
Atualização:

Integrante do movimento estudantil de 1961 a 67, Sylvio Sawaya - diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e membro do Conselho Universitário da USP - mantém a inquietação dos tempos em que enfrentou a ditadura. Se ainda há revoluções a serem feitas, ele propõe a digital: a USP 2.0. É de Sawaya a ideia de repensar a universidade e a estrutura acadêmica por meio da internet, com o uso de ferramentas colaborativas, que ele expõe abaixo: Inspiração "Houve em 2008 uma proposta de realização de um Fórum Universitário, que acabou não acontecendo por desentendimento entre o DCE, Sintusp e Adusp. Ficamos todos frustrados. Aí pensei: a USP não tem uma representação que promova a coleta de opiniões." Internet "Com o uso de softwares plebiscitários e certificados lançaremos a pergunta e o sujeito responde. O importante é saber qual é a opinião da USP. Mas este é um programa de começo de gestão." Atualizar o debate "Em 1963, quando fui presidente do DCE, discutíamos sobre várias reformas e pensávamos um projeto para o Brasil. Hoje o País está interdependente de um mundo globalizado. Se antes precisávamos construir, hoje precisamos saber quem somos. Não se discute a universidade em si, mas a universidade no mundo. (Nos debates atuais) ninguém faz isso." Exemplo "Em universidades estrangeiras há planos estratégicos que incorporam questões da atualidade. A Carnegie Mellow (Estados Unidos) tem um plano sucinto que fala de sustentabilidade, por exemplo, e explica como alcançá-la." Consultas online "O que interessa não são os tópicos, mas a relação que se estabelece e a estratégia traçada." Extremos "Se deixarmos como está, não teremos controle. Achamos que, se houver consulta pública de opinião, contornaremos os problemas. Isso é interessantérrimo, ultra-atual e moderno."

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