Usina é interditada após novo vazamento de óleo

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Por Talita Figueiredo
Atualização:

Um novo vazamento de óleo no Rio Paraíba do Sul pela unidade carboquímica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda (RJ), resultou na interdição da Usina Presidente Vargas. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, determinou ontem que a CSN contrate imediatamente uma auditoria ambiental independente para as investigações sobre o vazamento, sob pena de multa diária, cujo valor será estipulado na segunda-feira. O primeiro vazamento aconteceu domingo e não foi comunicado à secretaria. O segundo ocorreu na noite de anteontem e gerou a interdição da unidade, já que a companhia informou à secretaria que não havia identificado a origem do problema. O Rio Paraíba do Sul é responsável pelo abastecimento de 85% da água do Estado. A secretária fez uma vistoria na unidade ontem e constatou falha na malha hídrica e de drenagem, além de problemas nas barreiras de contenção. "Essa inspeção reforça nossa tese de que a empresa ainda não tem controle sobre a situação", criticou a secretária. A CSN informou, por meio de nota à imprensa, que instalou novas barreiras de contenção, para evitar que o óleo que vazou contamine o rio. A empresa disse ainda que "os resultados das primeiras análises feitas pelo Laboratório Analytical Solutions, no Rio, da qualidade da água em pontos antes e depois da Usina Presidente Vargas mostram que não há alteração da qualidade da água". Ainda não foi avaliada a quantidade de produto derramado no rio. Até ontem, não havia sinais de morte de peixes.

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