Talento precoce

O artesão Thiago de Souza, de apenas 14 anos, cria modelos únicos de colares, pulseiras e afins, com sofisticação e criatividade

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Por Ciça Vallerio
Atualização:

A diversão de Thiago de Souza, que acabou virando negócio, começou quando era moleque, sem querer. Aos 9 anos, ele queria dar um presente para sua professora. Pegou restinhos dos fios de pipa, comprou miçangas brancas e rosas com uns trocados e, assim, foi formando o que parecia um colar.

 

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Depois, empolgado, pegou escondido um cinto da mãe, cheio de miçangas, o desmanchou inteirinho e fez outros colares. A mãe, cabeleireira e dona de um salão, ficou fula da vida, mas deixou o filho vender as criações para suas clientes.

 

Assim, Thiago nunca mais parou de produzir suas peças únicas - sim, nenhuma é igual a outra. "Fui aprimorando as técnicas, comprando mais materiais com o que ganhava e inventando", conta. Hoje, comercializa para algumas lojas da cidade e de fora de São Paulo também, mas o forte mesmo são suas vendas diretas: apresenta os produtos para as clientes, dando dicas de como usá-los e conservá-los.

 

Alguns modelos podem ser usados com voltas, como cinto, com um nó, etc. E como levam tecidos, o melhor jeito de mantê-los brilhantes e sem odor é colocá-los para tomar sol uma vez por mês, durante 10 minutos. "Como tudo, descobri testando e fazendo", revela Thiago. Os pais aprovam a empreitada do filho, que, desde já, faz seu pé-de-meia com o que vende por mês. Para este empreendedor precoce, ganhar mesada está fora de cogitação.

 

 

 

 

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