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Talento e estilo

A nova safra de vozes femininas do Brasil traz surpresas promissoras e cheias de estilo. Conheça alguns desses nomes

Por Agencia Estado
Atualização:

O cenário musical em vozes, arranjos e produções femininas está deliciosamente interessante. Os mais atentos a essa cena já devem ter ao menos ouvido os nomes de Mariana Aydar, Daniela Procópio, Cibelle e Marina de la Riva. E também de Céu, Roberta Sá e Anelis Assumpção (esta da banda Dona Zica). São meninas ou mulheres - não importa - que formam a nova geração da música de origem nacional. Uma turma que, de mansinho, vem tomando o mercado fonográfico. Todas elas têm o talento como um ponto em comum e, embora não gostem de comentar, também esbanjam beleza e estilo. Por mais que seja cedo para classificar essas garotas como novas musas, não há como negar que elas contam com algumas, ou com todas, as qualidades para sustentar esse rótulo. Ou seja, talento, respeito do público e da crítica, background, beleza, estilo, personalidade (essencial), ótima interpretação e presença de palco. Apesar de estarem muito - obviamente muito mais - para a música do que para a moda, o visual delas reflete seus respectivos trabalhos. Cibelle, por exemplo, faz um som, como ela mesma diz, de colagens. Um mix que está em seus dois álbuns e também em seu figurino cheio de estampas tropicais e sobreposições. Marina de la Riva, que lançou recentemente seu primeiro CD, revela-se uma mulher forte, clássica e bela, como as das histórias que aparecem em seu canto. Mariana Aydar, por sua vez, não liga nada para moda. Ficou ressabiada com a proposta desta reportagem. Deixou claro, assim como suas colegas, que o importante mesmo é a música e a sua carreira. No entanto, este desprendimento, digamos fashion, e a paixão por ritmos brasileiros, talvez traduza seu estilo ?chique à vontade?. Daniela Procópio , que certa vez foi chamada de Diane Krall brasileira por Nelson Motta, contrapõe seu vozeirão com floral e tecidos fluidos, acompanhados sempre de seus cabelos longos. Modernosas, clássicas, desencanadas, básicas ou femininas. Aqui não vale, mais uma vez, rótulos, mas sim a maneira como, consciente ou inconscientemente, elas vestem suas músicas, seus sentimentos e suas artes. Afinal, tudo tem a sua linguagem: música ou roupa.

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