Sobe para 25 o número de casos de febre amarela silvestre

Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde adiciona 2 novas confirmações; mortes chegam a 13

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Por Redação
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O número de casos confirmados de pessoas contaminadas no País por febre amarela silvestre aumentou para 25, segundo boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Na sexta-feira, eram 23 confirmações. O primeiro caso foi registrado em 17 de dezembro. Já a quantidade de mortes não variou nesses três dias, permanecendo em 13 óbitos, de acordo com o boletim do governo. Ainda assim, a taxa de letalidade da febre amarela silvestre permanece alta: 52%. Segundo o ministério, o Estado que apresenta a maior taxa de incidência continua sendo Goiás, com 72%. Em seguida estão Mato Grosso do Sul (16%) e o Distrito Federal (12%). A febre amarela é uma doença infecciosa provocada por um vírus que afeta macacos e homens. Nos animais, ele é transmitido por dois mosquitos, o Haemagogos e o Sabetis. A ocorrência de casos entre macacos indica a presença de certos mosquitos que carregam o vírus e podem contaminar também humanos. O tratamento é voltado aos sintomas e geralmente requer hospitalização. Entre os sintomas que podem ser observados estão febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). VACINAÇÃO Desde dezembro, 6,8 milhões de doses da vacina foram aplicadas no País. Em Goiás, onde a maior parte dos casos foi registrada, foram 2,4 milhões de doses. Em seguida, vem o Distrito Federal, com 1,4 milhão de doses. O ministério não atualizou as informações referentes a suspeitas de reação à vacina. O dado divulgado, datado da semana passada, permanece inalterado: há 47 casos sob investigação, com 21 internações. A vacina só deve ser tomada por pessoas que vão para áreas de risco de febre amarela e que tenham se imunizado há mais de dez anos. Ela é contra-indicada para grávidas e alérgicos a ovo, além de pessoas com baixa imunidade, como pacientes em tratamento de câncer, que tomam drogas imunossupressoras (como corticóides com dosagens elevadas) e algumas situações de portadores de HIV que estejam com imunossupressão. Os idosos também devem ter cuidado antes de tomar a vacina e consultar um médico em caso de dúvidas. As contra-indicações podem ser verificadas no site do ministério (www.saude.gov.br).

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