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Servidores querem greve; Cabral ameaça com demissão

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Por Fabiana Cimieri
Atualização:

Em meio à epidemia, servidores de saúde do Rio cogitaram uma paralisação por 48 horas. O governador Sergio Cabral Filho (PMDB) ameaçou com demissão quem aderisse. Em assembleia, os servidores recuaram e decidiram por uma paralisação de 24 horas no dia 14, sem afetar o atendimento das emergências e dos pacientes com suspeita de influenza A(H1N1).   Acompanhe todas as notícias sobre a pandemia, no Brasil e no mundo No final do dia, em nota distribuída pelo Palácio Guanabara, Cabral havia ameaçado com demissão ("por falta gravíssima, que põe em risco a saúde pública") os servidores que aderissem à paralisação. A diretora do Sindicato dos Servidores da Previdência Social (Sindsprev), Janira Rocha, disse que o recuo não se deve à ameaça. "Queremos ganhar a simpatia da população para o movimento e temos responsabilidade. Não teve nada a ver com a declaração do governador." Ela explicou que os sindicalistas iriam parar nos dias 13 e 14, mas decidiram pela participação em uma manifestação conjunta com servidores de educação no dia 13. No dia 14, haverá paralisação nas unidades de saúde estaduais. Mas será mantido o atendimento às emergências e aos pacientes graves.

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