Servidores da USP rejeitam reajuste de 6%; greve continua

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Por Karina Toledo
Atualização:

Os servidores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram ontem, em assembleia realizada na Faculdade de História, rejeitar a proposta de reajuste de 6,05% apresentada na segunda-feira pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Dessa forma, a greve, que já dura 15 dias, será mantida. "Se a reitora achou que 6% poderia quebrar o movimento se enganou. A assembleia de hoje (ontem) foi uma das maiores já realizadas", afirma o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho. Segundo ele, os funcionários devem se reunir hoje com a reitora Sueli Vilela para negociar uma pauta de reivindicações específica para os servidores da USP e, dependendo do resultado, o movimento pode se radicalizar a partir de amanhã com o fechamento do prédio da reitoria. "Também estamos na expectativa de que os estudantes, que realizam assembleia amanhã (hoje), entrem em greve", conta Carvalho. Representantes dos professores também se reuniram ontem, em assembleia organizada pela Associação dos Docentes da USP (Adusp), e rejeitaram a proposta de reajuste de 6%. A assembleia aprovou ainda uma nova paralisação de 24 horas para a próxima segunda-feira, quando acontece a segunda rodada de negociação entre o Cruesp e o Fórum das Seis, entidade que congrega servidores da USP, Unesp e Unicamp, mais o Centro Paula Souza. Os sindicatos das diversas categorias organizam nesse dia uma nova manifestação, a exemplo da realizada anteontem em frente à reitoria da USP.

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