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Secretaria da Saúde fica a pé

Vencimento de contrato retira 700 carros do serviço

Por Fabio Mazzitelli e Vitor Sorano
Atualização:

A Secretaria Municipal de Saúde está, desde a última quinta-feira, sem cerca de 700 veículos usados principalmente no combate à dengue, mas também no monitoramento de casos de gripe suína, na desratização e na Vigilância Sanitária municipal. Na quarta-feira, venceu o contrato emergencial com a locadora de automóveis TB. A gestão Gilberto Kassab (DEM) vinha mantendo o serviço por meio desse tipo de contratação desde 2007. Desde então, não conseguiu concluir uma licitação para garantir a continuidade dos serviços. Agentes que visitam imóveis para eliminar focos do Aedes aegypti e fazem serviços de desratização não foram a campo desde quinta. O monitoramento de casos de gripe suína, meningites e outras doenças transmissíveis também foi afetado. Na Supervisão de Vigilância em Saúde (Suvis) da Freguesia do Ó, zona norte da capital, houve dispensa mais cedo ontem, segundo uma funcionária. "Estamos fazendo serviço burocrático. Não estamos indo para a rua", diz um servidor de Suvis da zona leste que pediu para não ser identificado. "A informação que temos é que o problema é geral, pois o contrato emergencial atendia a todas as Suvis", diz o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo, João Batista Gomes. A Saúde expediu ofícios à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros. A iniciativa, inédita, visa a garantir o andamento adequado da campanha de vacinação infantil contra a poliomielite hoje. Espalhada por mais de mil endereços da capital, visa imunizar 95% da população menor de 5 anos. A assessoria de imprensa da secretaria afirmou ontem por meio de nota que "nenhuma das ações e campanhas programadas foi ou terá seu andamento prejudicado".

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