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RS apura se febre amarela causou outra morte; Rio tem poucos casos de dengue

Por Elder Ogliari e Alexandre Rodrigues
Atualização:

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul enviou uma equipe de técnicos para Candelária, na região central do Estado, para investigar se a morte de uma adolescente de 14 anos teve como causa a febre amarela. A garota passou seis dias internada no Hospital Santa Cruz, em Santa Cruz do Sul, com sintomas da doença, e morreu sexta-feira. Embora morasse em cidade que não está na área de risco da doença, ela havia tomado banhos em rios próximos a matagais. As amostras de sangue já foram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. A doença matou duas pessoas no Estado desde dezembro. Veja os números da doença em 2008 e saiba como se proteger CONTRASTE No Rio, os números da dengue nas duas primeiras semanas de 2009 contrastam com os do início do ano passado. A capital fluminense, que sofreu em 2008 com uma das maiores epidemias dos últimos anos, registrou apenas 42 casos de dengue na primeira quinzena de janeiro. No mesmo período do ano passado, já contava mais de 4 mil doentes. Para autoridades de saúde e especialistas, é pouco provável a repetição de uma epidemia em dois verões consecutivos sem a introdução de um novo tipo de vírus, mas o número de notificações é ainda menor do que o esperado. Como boa parte da população teve contato com os tipos 2 e 3 do vírus (estima-se que apenas um terço das pessoas desenvolve os sintomas) em 2008, criou-se uma espécie de imunidade. Mas a preocupação continua alta por causa do perigo de reintrodução do tipo 1 ou da chegada do tipo 4.

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