Materiais considerados descartáveis por fabricantes estão liberados para reutilização desde que algumas normas sejam observadas. A autorização, formalizada há dois anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostra como e quantas vezes a esterilização tem de ser feita, além de apontar materiais que não podem ser reaproveitados. As medidas foram tomadas para formalizar algo que na prática ocorria. Muitos hospitais, por economia, reaproveitavam instrumentos que saem da fábrica com a classificação "descartáveis". "Talvez tenhamos de alterar as regras. E, com isso, haja encarecimento dos procedimentos. Mas é uma questão de segurança", disse o coordenador do Programa de Doenças Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Ricardo Marins. Hoje, porém, 66 produtos médico-hospitalares não podem ser reutilizados, entre eles luva, seringa e lâmina.