Região de Curitiba lidera em formação profissional

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Por Redação
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Com 35,2% dos entrevistados que declararam na Pnad 2007 frequentar ou já ter frequentado cursos profissionalizantes, a região metropolitana de Curitiba lidera os números colhidos pelo IBGE para classificar os Estados brasileiros segundo a educação profissional. O conjunto de cidades liderado pela capital paranaense também é 1º colocado na qualificação profissional, com 29%, e é o 2º em escolas técnicas de nível médio, com 5,9%. Veja mais dados e a íntegra do relatório do IBGE Para realizar a sondagem, o instituto dividiu a educação profissional em três segmentos: qualificação profissional (que reúne cursos que ensinam habilidades para o trabalho, mas não aumentam a escolaridade); cursos técnicos de nível médio (que dão diploma de ensino médio); e graduação tecnológica (universitários). A pesquisa apurou que, dos 159,4 milhões de pessoas que tinham 10 anos ou mais na ocasião em que as entrevistas foram feitas (último trimestre de 2007), 6 milhões (3,8%) declararam frequentar educação profissionalizante, e 29,6 milhões disseram que não frequentavam naquele momento, mas já tinham passado por algum desses cursos. As regiões com maiores porcentuais de habitantes que declararam frequentar ou já ter frequentado cursos profissionais foram a Sul (28,2%) e a Sudeste (24,4%). O menor porcentual regional ficou com o Norte (17,3%). Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal foi aquela que teve maior porcentual, 33,7%, seguida do Paraná (31,4%). (A região metropolitana da Curitiba, com seus 35,3%, superou ambas, mas não é uma unidade federativa.) Em último lugar está Alagoas, com 9,2% do total, 8,1% nos cursos de qualificação profissional e 1% de pessoas que declararam frequentar ou já ter frequentado cursos técnicos de nível médio. Assim como no Ensino para Jovens e Adultos (EJA), no ensino profissional as mulheres foram maioria: 52,3%. O secretário substituto de Educação Profissional do MEC, Getúlio Marques Ferreira, comentou a informação de que 35% dos formados pelos cursos de ensino técnico não se empregam na área em que estudaram. "Sempre trabalhamos no governo em fortalecer a profissionalização com elevação de escolaridade", explicou. "O que dá mais sustentabilidade e mais emprego e mais renda é a escolaridade e não só o curso profissional. Se você fizer o curso profissional, mas tiver uma escolaridade baixa, não consegue se fixar no mercado."

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