Obra com regras ambientais e de inclusão social

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Por Redação
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A cidade de Goiana, situada perto do Recife e com 70 mil habitantes, foi escolhida como sede da fábrica da Hemobrás para ser indutora de um processo de desenvolvimento industrial e social na região. Entre os 5.563 municípios brasileiros, Goiana ocupa a posição 3.129 no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os contratos para a construção dos 17 blocos da fábrica são todos politicamente corretos, recheados de cláusulas de inclusão social e rigorosas regras de respeito ambiental. Mão de obra local tem prioridade na construção da parte física dos prédios, e um programa de replantio florestal vai revitalizar um bosque de Mata Atlântica com 50 mil metros quadrados. Toda a água usada é reciclada, além de a fábrica ter um sistema de coleta e reaproveitamento das águas da chuva. Só não está definido o uso de energia eólica porque ainda não foi achada uma solução rentável para o regime de ventos fracos na região. Embora outros três Estados tenham se candidatado a sediar a fábrica - São Paulo, Rio e Minas -, Pernambuco ficou com o empreendimento por causa de uma política de descentralização industrial e para servir como polo de desenvolvimento tecnológico na região. A Hemobrás também vem trabalhando num processo de cooperação latino-americana para criar parceiros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos produtos hemoderivados. As secretarias estaduais e as empresas públicas podem ser sócias do empreendimento, mas, pelo estatuto aprovado, a União terá obrigatoriamente de ser proprietária de 51% da Hemobrás.

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