''Não tive intenção de ferir ninguém'', diz acusada

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Por Chico Siqueira
Atualização:

A estudante de pedagogia Layanne Cristine da Silva, acusada de queimar quatro calouros durante trote na Fundação Municipal de Educação e Cultura de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, admitiu em depoimento à polícia que foi a responsável por jogar produto químico na estudante Priscila Vieira Muniz, de 18 anos, grávida de quatro meses. "Não tive intenção de ferir ninguém porque isso não é da minha índole. Quero pedir desculpas publicamente para a Priscila. Se soubesse que ela seria ferida, jamais faria isso", declarou. Layanne negou, porém, ter jogado o produto nas costas de outras três vítimas: Adrian Garcia, 20 anos, Priscila Callado Soares, 21 anos, e Jéssica Silva Rezende, de 17. Em depoimento ao titular da Delegacia da Mulher, Gervásio Favaro, a acusada disse que comprou creolina para jogar nos calouros, mas não sabia das consequências. "Eu me arrependo desde o momento em que entrei naquela loja de veterinária para comprar o produto e depois de ter ido para a escola." Ela disse que praticou o trote com outro aluno, que a polícia espera ouvir na próxima semana. Layanne negou ter misturado outros produtos à creolina, o que teria provocado as queimaduras, mas a polícia não acreditou na sua versão e tem o depoimento de uma segunda vítima - Priscila Soares - que reconheceu Layanne por fotos. A polícia espera resultados de laudos periciais sobre as lesões para concluir o inquérito e indiciar Layanne.

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