Morre aos 93 anos a jurista Esther de Figueiredo Ferraz

Na década de 80, foi a 1ª mulher a assumir um ministério no País

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Morreu ontem aos 93 anos de idade a jurista Esther de Figueiredo Ferraz, vítima de acidente vascular cerebral. Ela estava internada no HCor. O velório será realizado a partir das 8h30 de hoje, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na zona sul. O enterro será no fim da tarde, no Cemitério do Araçá, zona oeste. Formada em Filosofia pela Faculdade São Bento e em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Esther foi a primeira mulher a lecionar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, a primeira reitora de universidade do Brasil (Mackenzie, em 1965) e a primeira mulher a assumir um ministério - foi titular da pasta de Educação e Cultura entre 1982 e 1985, no governo de João Baptista Figueiredo. Membro da Academia Paulista de Letras na cadeira 36, cujo patrono é Euclides da Cunha, Esther integrou o conselho de diversas entidades, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Escreveu várias obras jurídicas, entre as quais Os Delitos Qualificados pelo Resultado, O Perdão Judicial, O Menor e os Direitos Humanos e Prostituição e Criminalidade Feminina. Entre os vários títulos com os quais foi homenageada, Esther recebeu o Colar do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo, em 1993, e o Troféu Guerreiro da Educação, concedido em 1999 pelo Estado e pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.