Madonna não para de chorar e a ex, Lisa, se diz chocada

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Por Patrícia Campos Mello e WASHINGTON
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"Ele era maior que os Beatles e Elvis Presley", foi uma das frases mais ouvidas na noite de ontem. Para centenas de fãs reunidos em frente ao hospital da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e dezenas de jovens e nem tão jovens dançando break em frente ao ApolloTheater, Michael Jackson era a maior estrela da música mundial. Apesar das acusações de pedofilia, suas operações plásticas bizarras e outras extravagâncias, seus numerosos fãs não o abandonaram. "Não consigo parar de chorar por causa da notícia", disse Madonna à revista People. "Eu sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um dos grandes, mas sua música vai viver para sempre." "Senhoras e senhores, Michael Jackson morreu", disse uma mulher ao entrar em um ônibus em Nova York. Imediatamente, vários dos passageiros começaram a ligar de seus celulares. Na Times Square em Nova York, ouviu-se um longo suspiro logo depois de a notícia passar em uma grande tela. "Estou completamente chocada e muito triste", disse a ex-mulher do cantor, Lisa Marie Presley. O lendário produtor Quincy Jones, que ajudou a fazer o arranjo do álbum Thriller, divulgou comunicado: "Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação. Perdi meu irmãozinho e parte de minha alma foi embora com ele." Farrah Fawcett, a eterna estrela da série As Panteras, morreu no mesmo dia, mas a notícia de sua morte acabou ofuscada. "Tínhamos preparado um programa em homenagem a Farrah Fawcett, mas agora teremos uma noite especial para Michael Jackson", disse Larry King, o entrevistador mais popular da TV americana. King entrevistou Jackson pela primeira vez em 1970, quando o cantor tinha 12 anos.

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