PUBLICIDADE

Intoxicação atinge 80 alunos

Meninos esfregaram em colegas fruto que dá coceira

Por BRASÍLIA
Atualização:

Uma brincadeira com um fruto colhido de uma árvore provocou ontem intoxicação em cerca de 80 alunos da Escola Caseb, na Asa Sul de Brasília. Alguns foram encaminhados a hospitais para receber atendimento. Uma das crianças, com edema de glote, uma complicação provocada em casos de alergia aguda, ainda permanecia internada até o início da noite. O tumulto começou antes de as aulas começarem, às 7 horas. Quatro alunos chegaram ao colégio com os frutos de uma palmeira, apelidada como rabo de peixe e conhecida pelo fato de provocar coceiras na pele. O grupo passou a esfregar o fruto em estudantes da 5ª série. Não levou muito tempo para que os estudantes menores começassem a apresentar manchas, calombos na pele e muita coceira. As aulas foram interrompidas e os cerca de 80 estudantes levados para dois hospitais públicos. A direção da escola não sabia o número certo de alunos atingidos ontem. "Muitos pais levaram crianças para hospitais particulares. Vamos ter os números corretos somente amanhã (hoje), quando a escola fizer um levantamento mais aprofundado", afirmou a coordenadora do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Distrito Federal (Cintoxi), Andréa Amoras. "Foi um susto muito grande. Saí correndo do trabalho imaginando o pior, porque o colégio não sabia informar sobre o estado das crianças", disse Ivana Maria, mãe da aluna Larissa, do 5º ano. A garota teve queda de pressão e só foi liberada pelos médicos por volta das 14 horas. DIÁLOGO Os alunos que usaram a planta foram suspensos. "Como a árvore fica em uma propriedade particular, vamos agora iniciar os entendimentos para, pelo menos, podá-la e evitar que problemas como esse se repitam", disse a secretária Ernestina Lopes. SUSTO Ivana Maria Mãe da aluna Larissa, do 5.º ano "Foi um susto muito grande. Saí correndo do trabalho imaginando o pior, porque o colégio não sabia informar sobre o estado das crianças"

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.