FFLCH se manifesta contra piquetes em aulas

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Por Renata Cafardo
Atualização:

A congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que reúne diretores de departamentos, divulgou ontem uma moção de repúdio tanto à presença da Polícia Militar no câmpus quanto à violência promovida por grevistas, como piquetes. Segundo professores da unidade, é a primeira vez que a FFLCH - faculdade que tradicionalmente adere às paralisações - se manifesta contra procedimentos usados em greves. O documento afirma que a unidade "rejeita todas as formas de violência praticadas por grupos ou indivíduos impedindo que professores e alunos possam exercer livremente e sem quaisquer constrangimentos as atividades acadêmicas a que têm direito". A moção diz que a "preservação de um ambiente pacífico - interno e externo - é condição essencial para que o pensamento prospere e, portanto, para a própria existência" da faculdade. Nesta semana, a Faculdade de Educação também divulgou nota em que repudiava a ação da polícia no câmpus e pedia a formação de uma comissão de professores para intermediar as negociações com os grevistas. "É preciso encontrar formas de reabrir o diálogo", dizia a nota.

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