PUBLICIDADE

Fatos sobre a toxina botulínica tipo A

Por Agencia Estado
Atualização:

Usos terapêuticos: hiperidrose, espasticidade (distúrbio motor que aparece em doenças como paralisia cerebral e lesões medulares e encefálicas), distonias (espamos musculares involuntários), estrabismo, bexiga hiperativa. - Em estudo: disfonia (alteração que pode resultar num impedimento do uso da voz), epilepsia, fibromialgia, seqüelas de derrame, cistite intersticial (inflamação crônica da bexiga), hiperplasia (aumento benigno) de próstata. - Diferenças entre as toxinas botulínicas do tipo A: no Brasil, são três as marcas mais conhecidas: o Botox, da Allergan, o Dysport, da Aché, e o Prosigne, do Cristália. Mas elas não são iguais, exceto pelo fato de serem produzidas naturalmente pelo Clostridium botulinum. A mesma bactéria produz outros sete tipos sorológicos de toxinas, mas a do tipo A é mais potente e a mais utilizada clinicamente. ?Além disso, dependendo das cepas, cada bactéria produz um tipo de toxina diferente?, diz a neurologista Susan Chien Hsin Fin, da USP. O mais importante, segundo Susan, é que o laboratório tenha um controle rigoroso da qualidade da toxina. Além disso, existem diferenças básicas entre a dosagem e o preço de cada uma das toxinas, que o médico deve avaliar antes de fazer a aplicação. Em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), vários hospitais fazem aplicações terapêuticas da toxina botulínica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.