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Escola de Princesas? Youtubers pedem que meninas estudem na Escola de Guerreiras

Os youtubers Bryan e Nat indicam ainda uma série de filmes empoderadores para as mulheres no vídeo

Por Pedro Rocha
Atualização:
Youtuber rebate a Escola de Princesas. Foto: Reprodução/Facebook

Para rebater a polêmica da Escola de Princesas, que surgiu em Minas Gerais e agora chega a São Paulo, o casal de youtubers Bryan e Nat resolveu sugerir, com muito bom-humor, uma 'Escola de Guerreiras' no lugar. 

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Num vídeo publicado na quinta-feira, 27, e que já soma mais de 300 mil visualizações no Facebook do canal, Natalia Milano, apresentadora e idealizadora do vídeo, lista motivos para não matricular meninas na Escola de Princesas. “É importante sairmos do papel de princesa indefesa na torre do castelo e partirmos para a ação, como fazem as guerreiras. Sabemos que desejos, por si só, não se tornam realidade e que sapatinho de cristal dá bolha no pé”, brinca.

Para contrapor os ideais da polêmica escola e mostrar que o cinema também está fugindo do estereótipo de princesas, Natalia monta ainda, no vídeo, uma lista com dicas de filmes empoderadores para meninas e mulheres. Entre as sugestões, estão clássicos de animações como Mulan (1998) e Divertida Mente (2015), além de longas marcantes como Kill Bill (2004), de Quentin Tarantino, e Star Wars: O Despertar da Força (2015), de J.J. Abrams. 

Surgida em Uberlândia, a Escola de Princesas, que já tem filiais em Belo Horizonte e Uberaba, chega agora a São Paulo, trazida por Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos. O objetivo do colégio especial para meninas é ensinar os valores de uma princesa, como humildade, solidariedade e bondade, além de como arrumar o cabelo e se maquiar até regras de etiqueta, de culinária e como organizar a casa. 

A escola recebe críticas fortes por esse conteúdo, por supostamente pregar um retrocesso, ao ensinar apenas a meninas trabalhos domésticos e reforçando estereótipos. 

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