Entenda os principais termos ligados ao tema

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Por Redação
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Aquecimento global Elevação da temperatura média do planeta por causa do aumento da concentração de gases-estufa. A crise atual é provocada pela elevação sem precedentes dos níveis de gás carbônico (CO2) em decorrência do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural) Carbono equivalente Medida usada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, com base nos seus potenciais de aquecimento global. O número é obtido pela multiplicação das toneladas de gás pelo seu potencial. Por exemplo, o metano (CH4), o segundo principal gás de efeito estufa, tem um potencial de aquecimento 21 vezes maior que o CO2. E o óxido nitroso (N2O), o terceiro principal, é 300 vezes mais eficiente em reter calor Gases de efeito estufa São gases presentes naturalmente na atmosfera que têm a capacidade de absorver a radiação infravermelha da luz solar e reter por mais tempo no planeta parte desse calor. Os principais gases com essa característica são o vapor d?água (H2O), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Foram eles que permitiram, no passado, que a Terra não congelasse, mas a queima de combustíveis fósseis e a liberação dos estoques de carbono aprisionados nas florestas e no solo (com o desmatamento e a agricultura) elevaram as concentrações desses gases a ponto de provocar uma elevação da temperatura do planeta - o aquecimento global Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Estabelecido pelo Protocolo de Kyoto, permite que países do chamado Anexo-1 alcancem suas metas de redução das emissões por meio da compra de créditos de carbono gerados em projetos de países em desenvolvimento. Nesse mercado de carbono, empresas do Brasil, por exemplo, podem criar projetos de redução das suas emissões e vender o crédito de carbono para empresas européias. Um crédito de carbono significa que uma tonelada de CO2 equivalente deixou de ser emitida ou foi absorvida da atmosfera Mercado voluntário Representado principalmente pela Bolsa de Chicago, permite que empresas que não têm metas obrigatórias a cumprir se engajem na redução das emissões de CO2. Tem sido protagonizado por companhias americanas, visto que o país não ratificou Kyoto. Elas estabelecem metas voluntárias e se submetem ao escrutínio da Carbon Climate Exchange (CCX), o que torna o compromisso transparente e auditável. Projetos que por algum motivo não se adequaram a Kyoto podem ser negociados em Chicago Países do Anexo 1 São aqueles que, pelo Protocolo de Kyoto, se comprometeram em reduzir suas emissões de CO2 em 5,2% no período de 2008 a 2012 em relação aos níveis de 1990. O grupo inclui os países desenvolvidos como EUA, União Européia, Rússia, Japão e Austrália. Somente o primeiro não ratificou os termos do protocolo Protocolo de Kyoto Acordo assinado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática em 1997 na cidade de Kyoto, no Japão. Nele, os países do Anexo-1 concordaram em reduzir, entre 2008 e 2012, as emissões de gases-estufa em 5,2%, sobre os níveis existentes em 1990. Entrou em vigor em 2005, quando a maior parte dos países signatários o ratificou Pós-Kyoto Novo acordo que começou a ser desenhado no ano passado, em Bali (Indonésia), para substituir o Protocolo de Kyoto após 2012. Depois de duas semanas de negociação, diplomatas de cerca de 190 nações aprovaram o chamado Mapa do Caminho de Bali, um calendário de negociações do novo acordo global que deverá ser assinado até 2009 Mais informações www.florestasdofuturo.org.br www.unep.org/wed/2008 www.ipcc.ch/ www.clickarvore.com.br www.myfootprint.org/en/

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