Em SP, para cada 3 ruins há 1 boa

Das 411 instituições avaliadas no Estado, 131 ficaram com os piores índices e 38, com os melhores

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Por Redação
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No Estado de São Paulo, o número de instituições de ensino superior mal avaliadas é até três vezes maior do que o grupo das melhores, segundo os Índices Gerais de Cursos (IGC) de 2008, divulgados pelo MEC. Das 411 instituições avaliadas no Estado, 131 ficaram com IGC 1 e 2 (os piores) e 38 na outra ponta, com IGC 4 e 5 (as melhores). Já entre as 33 instituições brasileiras que alcançaram IGC máximo em suas categorias, 11 estão em São Paulo - 1 universidade, 7 faculdades e 3 centros universitários. Em uma escala que vai de 1 a 5, a melhor universidade do País é, de novo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com IGC 5. Entre as faculdades, o destaque ficou para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (IGC 5), também federal, e entre os centros universitários, o da Fecap (IGC 4), que é particular. Rio-SP Apesar de reunir menos de um terço das instituições do País, São Paulo e Rio têm quase a metade das melhores e também das piores universidades, faculdades e centros universitários. Das 33 instituições com IGC máximo em suas categorias, 15 estão nos dois Estados (45%). A faculdade que alcançou a maior nota no Brasil foi a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas do Rio (Ebape - FGV-Rio). É o segundo ano consecutivo que a Fundação Getúlio Vargas do Rio tem uma de suas unidades entre as melhores. Em 2008, o destaque tinha sido a Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef). Para o diretor da Ebape, Flávio Carvalho de Vasconcelos, é a concentração de centros de excelência na área das ciências econômicas e sociais que dá à escola o cenário propício para o desenvolvimento de seus alunos. "Usamos o ambiente da FGV, que é bastante rico." O Rio tem também a pior do Brasil, a Universidade Santa Úrsula. A instituição, que teve 10 mil alunos na década de 80 e formou parte da elite do Rio, sofre com as dificuldades financeiras que minaram a qualidade do seu ensino. Procurado, o reitor da Santa Úrsula, George Doyle Maia, não foi encontrado e não retornou os recados para comentar a classificação obtida no IGC. RENATA CAFARDO, ALEXANDRE RODRIGUES, SIMONE IWASSO, FÁBIO MAZZITELLI, LEANDRO CALIXTO E VITOR SORANO

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