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Dos 16% para o ''fora Suely''

Por Eduardo Nunomura
Atualização:

Tudo começou em 5 de maio, com um pedido de 16% de reajuste salarial e mais R$ 200. O Sindicato de Trabalhadores da USP aproveitou a pauta para exigir a reintegração do sindicalista demitido Claudionor Brandão. Sem a mesma repercussão da ocupação da reitoria em 2007, a greve foi ignorada pela reitora Suely Vilela. Apareceram os protestos pela reabertura das negociações. Na semana passada, alunos e a Associação de Docentes decidiram aderir ao movimento. Com isso, eles introduziram na pauta a Univesp, cursos a distância criados pelas universidades paulistas. Professores acresceram a discussão da "carreira docente", e a "política de convivência estudantil" virou consenso. Após a polícia ser chamada para liberar acessos aos prédios, entrou nas reivindicações o "fora PM". Com o confronto, surgiram novos inimigos: a reitora e o governador. E os 16% se transformam em "fora Suely'' e "fora Serra".

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