Diretores de 38 unidades apoiam a reitora

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Por Renata Cafardo
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Diretores de 38 faculdades, institutos, escolas e centros da USP divulgaram carta em apoio à reitora Suely Vilela e à presença da PM no câmpus na última terça-feira. Dez unidades não assinaram o documento, entre elas a Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Educação e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). No texto, os diretores dizem reafirmar a "convicção nos valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária, que incluem o convívio civilizado com o contraditório, o debate profundo de ideias e o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais, bem como às leis que regem a convivência comum no Estado Democrático de Direito". E que dão "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional". As sete unidades de Ribeirão Preto, onde a reitora foi professora e diretora, apoiam o manifesto. Outros dois centros de Ribeirão, não mencionados no site da USP como unidades, também assinaram. O site da USP mostra 46 unidades na universidade. As dez que não assinaram não concordam com a carta. O manifesto foi preparado em uma reunião, para a qual foram chamados todos os diretores de unidades. A carta foi enviada à imprensa pela assessoria da reitoria. Ela termina conclamando "toda a comunidade universitária ao entendimento em torno do respeito ao direito de greve e da livre expressão de ideias, refutando qualquer tipo de violência, seja por grevistas ou por policiais". E completa que os atos de persuasão dos grevistas devem "preservar o acesso ao trabalho, sem causar ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no câmpus".

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