De Hollywood para São Paulo

Patricia Field, figurinista de ‘O Diabo Veste Prada’, diz que não liga para estilistas

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Por Redação
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Cabelos ultravermelhos, 1,65 m, pele morena - resultado da descendência armênia do pai - e um olhar que parece até adivinhar o que você está pensando. Assim é Patricia Field, figurinista do seriado Sex & The City e do filme O Diabo Veste Prada, indicado ao Oscar de Melhor Figurino e recém-lançado em DVD no País. Agora, ela se prepara para um novo desafio: vestir as personagens do seriado Cashemere Mafia, outra história sobre o universo feminino. No Brasil para divulgar o DVD, Patricia bateu um papo com o Revista JT. Você sempre quis trabalhar com moda? Nunca tinha pensado nisso. Saí da faculdade perdida. Tinha estudado filosofia e política e vi um anúncio de gerente para uma loja de departamentos. Eu queria ser a minha própria chefe. Foi aí que você viu que gostava de moda? Só comecei a trabalhar com moda porque é fácil e é divertido. Para mim, tem que ser fácil, caso contrário, eu não faço. Por isso que não sou uma cientista (risos). Qual é seu estilista favorito? Não me preocupo com o estilista e sim com o que ele produz. Não fico presa a nomes. Aposto que deve ter muita gente que fica irritada com essa postura. Eu não me preocupo. É assim que trabalho. Quando crio um personagem, minhas únicas preocupações são com a personalidade e o físico do ator que o interpretará. Pouco importa o nome do estilista. Não pertenço a grupinhos da moda. E como você avalia a moda brasileira? Acho que ela está no caminho certo. Sempre que os estilistas usam mais a criatividade e menos cópias, se sobressaem. Só acho que a mulher brasileira se veste de maneira um pouco exagerada. Mas só um pouco.

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