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Casos suspeitos sobem para 25 no País e 36 são monitorados

Por Fabiana Cimieri e Ligia Formenti
Atualização:

O Ministério da Saúde confirmou ontem que o número de pacientes suspeitos de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1) subiu de 15 para 25 no País. São 10 casos no Estado de São Paulo, 4 em Minas, 3 no Rio, 2 no Distrito Federal e no Tocantins e 1 em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Outros 36 pacientes seguem em monitoramento em 19 Estados; 60 foram descartados. Desde sexta-feira, a classificação dos casos suspeitos também foi modificada. Além da presença dos sintomas, como febre alta repentina (acima de 38°C), tosse, dor de cabeça e dores musculares, e de ter estado em locais com confirmação da propagação do vírus, as pessoas que apresentam os sinais da gripe e tiveram contato próximo com infectados também são consideradas suspeitas. O ministério considera contato próximo aquele com pessoas que cuidam, convivem ou tiveram contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um suspeito. O monitoramento também foi ampliado. Antes, eram considerados casos em monitoramento o de viajantes que vinham de áreas sem ocorrência da doença, dentro de países afetados, e que tinham algum dos sintomas. Desde 1º de maio, pessoas que tiverem os sintomas - mesmo que sejam provenientes de países não afetados - também são monitoradas. RIO Ontem, o secretário de Vigilância em Saúde do governo federal, Gerson Penna, afirmou que a morte de uma mulher de 50 anos, no Rio, procedente dos EUA, não foi provocada pelo vírus influenza A. A paciente - que não teve seu nome revelado - apresentava febre, dor de cabeça e vômito e estava internada no Hospital Barra D?Or. Segundo Penna, que integra o grupo executivo interministerial para discutir ações de prevenção da gripe, a mulher teria morrido de pneumonia bacteriana. O hospital informou que a causa da morte foi septicemia grave (infecção generalizada). O resultado do exame de sangue coletado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para detectar a causa da morte da paciente deverá ser divulgado até amanhã.

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