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Brasileiros que estiveram no México com carioca infectado chegam ao País

Por Fabiana Cimieri , Pedro Dantas e Emilio Sant?Anna e
Atualização:

Oito pessoas do grupo que participou de evento esportivo em Cancún onde estava o carioca que contraiu o A(H1N1) desembarcaram ontem no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Ao contrário de anteontem, a aeronave não parou na área remota ao lado do Centro de Triagem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ninguém foi colocado em quarentena domiciliar voluntária. Os passageiros foram questionados sobre sintomas e alguns forneceram endereço, telefone e poltrona ocupada. "Os técnicos da Anvisa entraram em contato com a minha família antes da minha chegada. Em Cancún e Cozumel, no México, e nos Estados Unidos, as pessoas levam a vida normalmente. O caso do rapaz está ligado à escala que ele fez na Cidade do México. Nossos parentes é que não pararam de ligar, assustados com as notícias daqui", disse o comerciante Ivo Graeter. Dois passageiros desembarcaram com máscaras, alegando "precaução", apesar de epidemiologistas descartarem a necessidade. E mesmo com a inspeção de voos internacionais e entrevistas de passageiros, alguns dizem que só receberam folhetos com informações. Em Cumbica, Guarulhos, informações são veiculadas em cartazes, panfletos e avisos sonoros, mas, segundo passageiros, não é o suficiente. "Aqui só entregaram panfleto quando eu cheguei", disse a artesã Mirelly da Silva, de 29 anos. A cozinheira Amparo Moura, de 46, chegou em voo proveniente da Espanha, país com grande número de casos. Mesmo assim, ela não foi abordada por nenhum agente nem foi orientada a usar máscaras. Para o infectologista Vicente Amato Neto, as medidas de prevenção estão corretas.

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