PUBLICIDADE

Banco precisa de mais doações

Por Clarissa Thomé
Atualização:

Seriam necessários dois doadores por semana para que o banco de ossos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia suprisse a demanda por ossos, tendões e meniscos. No entanto, a média do ano passado ficou em menos de uma doação por mês. "Uma das dificuldades é que as pessoas não sabem que podem doar ossos e outros tecidos. Também temem que o parente fique deformado", diz o médico Rafael Prinz, chefe do banco de ossos do Into, o único público da América Latina. Ele lembra que, pela legislação, é obrigatória a reconstrução do corpo, substituindo o osso por material sintético. "Essa é uma das grandes preocupações das famílias." Além de casos como o de Larissa Jansen, que tem artrite idiopática juvenil, o transplante é indicado para pessoas que sofrem de tumor ósseo, tiveram perda do osso por acidente ou disparo por arma de fogo e até em tratamento dentário. Tendões e meniscos são aproveitados em casos em que o paciente teve lesões de ligamentos do joelho, por exemplo. Só a família pode autorizar a doação dos ossos. Após a parada cardíaca, médicos têm 12 horas para retirar os ossos e transportá-los até o banco, onde são armazenados congelados a uma temperatura de -80°C.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.