Agentes fecharam 81 locais de produção

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Por Redação
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Nas fiscalizações realizadas neste ano foram fechados 81 locais que fabricavam remédios ilegais no mercado. A lista dos produtos sem registro é extensa e com muitos fitoterápicos, elaborados com plantas. "Os que mais vendem são os de forte apelo popular, que prometem cura milagrosa, como do câncer e da aids", diz Adilson Bezerra, chefe de Inteligência da Anvisa.Nas operações, os agentes da Anvisa já se depararam com casos como o do Viagron, para disfunção erétil, o Canceron, que prometia a cura do câncer, e o Chá do Diabético, cuja função seria estabelecer a produção de insulina.Entre os falsificados, o mais comum é a cópia dos medicamentos voltados para disfunção erétil (Viagra e Cialis). Outro remédio trazido com frequência do Paraguai é o abortivo Citotec.Até o Tamiflu, usado no tratamento da gripe suína, também entrou na pauta dos falsificadores. No fim do mês passado, houve a apreensão de dois carregamentos de remédios falsos no Rio Grande do Sul. Suspeita-se que eles tenham vindo do Paraguai. A venda ou compra de remédios piratas no País é considerada crime hediondo, cuja pena varia de 10 a 15 anos de cadeia. Neste ano, o número de presos chega a 104. A farmácia que for flagrada com esses produtos no estoque é interditada. O proprietário, além de responder criminalmente, pode ser multado em até R$ 2 milhões.

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