O Deter corre o risco de ser interrompido. O aparelho que lhe fornece dados, o Modis, deixará de funcionar entre 2008 e 2009 e os satélites sino-brasileiros ainda não são capazes de suprir a necessidade. O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Gilberto Câmara, afirma que a única maneira de resolver a questão é adquirir imagens de outras fontes. "Conversamos com diversos parceiros, como China, Grã-Bretanha e Índia, com quem deve sair um acordo no próximo ano", diz. A preocupação é que o sistema funcione normalmente em março, quando recomeça o período de corte da floresta. O abastecimento do Deter deve ser feito com mais imagens do que hoje, o que reduziria o problema das nuvens que encobrem parte do desmatamento.