Will Smith assumiu, pela primeira vez, que vive um relacionamento não monogâmico com a mulher. O ator e Jada Pinkett Smith estão em um casamento 'aberto'.
Aos 53 anos, Smith está escrevendo o livro autobiográfico Will, que o ator disse ser o seu “dane-se os 50 anos”. Depois de décadas de trabalho para atingir o estrelato, o ator resolveu revelar suas memórias sem muitos filtros. "Na maior parte do nosso relacionamento, a monogamia foi o que escolhemos, mesmo não pensando na monogamia como a forma de relacionamento mais perfeita. Houve discussões intermináveis e significativas sobre o que é perfeito em uma relação", declarou Will em entrevista a revista GQ.
Quando Jada fez 40 anos, em 2011, eles estiveram a ponto de se separar. “Nosso casamento não estava dando certo”, afirmou Smith. “Não podíamos mais fingir. Estávamos ambos infelizes e claramente algo precisava mudar.”
Em algum momento, o relacionamento deles deixou de ser monogâmico. Para a publicação norte-americana, o artista disse que a mulher tem referências de relações abertas na família. "Jada nunca acreditou em casamento convencional. Ela tinha membros da família que viviam um relacionamento não-convencional. Então, ela cresceu de uma maneira muito diferente de como eu cresci", explicou.
Will Smith conta detalhes sobre a vida pessoal e carreira artística em novo livro.
Ator aceita papel que aborda questão racial pela primeira vez
A entrevista à GQ aconteceu no set do novo filme da AppleTV+, o drama Emancipation, em Nova Orleans. Smith interpreta um escravo, Peter, que foge de uma plantação na Louisiana depois de ser açoitado até quase a morte.
É a primeira vez que o ator aborda a questão racial em um filme e ele explicou o motivo: “Sempre evitei fazer filmes sobre escravidão. No início da minha carreira eu não queria mostrar os negros sob essa luz. Eu queria ser um super herói. Então, eu queria retratar a excelência negra ao lado de minhas contrapartes brancas. Eu queria interpretar papéis que você daria a Tom Cruise”.
Com esse pensamento, Smith rejeitou ser o protagonista de Django Livre, do diretor Quentin Tarantino, papel que ficou para Jamie Foxx. “Eu não queria fazer um filme de escravidão sobre vingança”, explicou.