Katy Perry é indicada embaixadora da caridade por príncipe Charles

Cantora irá ajudar na luta contra o tráfico de crianças na Ásia, e já é embaixadora da boa vontade do Unicef

PUBLICIDADE

Por Michael Holden
Atualização:
A cantora Katy Perry junto com o príncipe Charles e a mulher, Camilla, e a empresária indiana Natasha Poonawalla Foto: Kirsty Wigglesworth / AP Photo

O príncipe Charles anunciou nesta terça-feira, 5, que a cantora pop norte-americana Katy Perry será embaixadora do British Asian Trust para ajudar na luta contra o tráfico de crianças na Ásia.

PUBLICIDADE

Katy Perry, 35 anos, que já é embaixadora da boa vontade do Unicef, fundo para infância da Organização das Nações Unidas (ONU), conheceu o herdeiro do trono britânico em uma reunião dos apoiadores e conselheiros do Trust em Mumbai, em novembro de 2019, durante visita à Índia.

"Fiquei impressionada com o forte plano deles - desde iniciativas locais até a arrecadação de fundos - com o objetivo de reduzir pela metade o tráfico de crianças", disse Perry em comunicado. "É por isso que me sinto especialmente honrada em ser nomeada embaixadora do Fundo de Proteção Infantil por ajudar a iluminar o trabalho que o British Asian Trust fará no sul da Ásia e fazer parte da busca por soluções para o tráfico de crianças."

A nomeação de Perry foi anunciada no jantar real anual do Trust no Banqueting House, em Londres, que se concentrou em medidas e planos de combate ao tráfico de crianças e planos para combater o trabalho infantil. O evento também contou com a presença de ministros e filantropos britânicos.

Ao introduzir o príncipe Charles durante a cerimônia, a cantora chegou a dizer que cantaria para as plantas do membro da realeza. "Em minha experiência pessoal, ele [Charles] possui uma alma incrivelmente gentil, tão gentil que, sim, às vezes ele conversa com as plantas que possui. E ele me perguntou se eu poderia cantar para elas, e eu irei, no futuro", disse Katy.

A instituição, fundada pelo príncipe e líderes empresariais britânicos asiáticos em 2007 para combater a pobreza, a desigualdade e a injustiça no sul da Ásia, informou que se estima que 5,8 milhões de crianças fazem trabalho forçado na Índia, sendo que muitas trabalham 15 horas por dia. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.