Juiz deve considerar especialista para analisar testamentos de Aretha Franklin

Documentos encontrados na casa da cantora em maio têm uma letra muito difícil de decifrar e palavras rasuradas; há divergências sobre o destino dos bens

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Por Redação
Atualização:
Aretha Franklin em show beneficente em Nova York, em novembro de 2017. Foto: Nina Westervelt/The New York Times

Um juiz deve considerar o pedido de um especialista em caligrafia para examinar os testamentos de Aretha Franklin que foram encontrados na casa da cantora nove meses após a morte dela. Uma audiência está marcada para esta terça-feira, 6, no Tribunal de Sucessões do condado de Oakland, ao norte de Detroit.

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Os três textos descobertos embaixo de almofadas e dentro de um escritório têm uma letra muito difícil de decifrar e palavras rasuradas, assim como frases nas margens.

Um documento manuscrito de 2014 mostra que a rainha do soul, aparentemente, queria que seu filho, Kecalf Franklin, servisse como representante de sua propriedade, que pode valer milhões. Porém, os advogados do espólio de Aretha disseram que "não há base" para acreditar que ele tenha esses direitos.

Após a morte da cantora, em agosto do ano passado, os herdeiros concordaram em colocar a propriedade nas mãos da sobrinha, Sabrina Owens, que é administradora de uma universidade. Os advogados de Theodore White II, outro filho de Aretha, disseram em um tribunal que ele deveria ser nomeado co-executor, junto com Sabrina.

Os nomes de White e da sobrinha da cantora apareceram em um testamento manuscrito de 2010, mas foram riscados no documento de 2014. Na ocasião do encontro dos testamentos, David Bennett, advogado dos herdeiros, disse a um juiz que não tem certeza de que os textos têm validade legal de acordo com a lei do Michigan.

O legado de Aretha Franklin rendeu à artista um prêmio póstumo por sua extraordinária carreira. Recentemente, estreou o filme Amazing Grace, gravado durante um show de 1972.

Com informações da AP

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