‘Inegociável’, declara Gloria Perez sobre pedido de desculpas de Zé de Abreu

‘Brasil está tão doido que vemos Guilherme de Pádua e Gloria Perez apoiando mesmo espectro político’, escreveu ator nas redes sociais

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
A novelista Glória Perez e o ator José de Abreu. Foto: João Cotta/Globo

Glória Perez não perdoa a publicação feita por Zé de Abreu em julho nas redes sociais, quando o ator comparou o posicionamento político dela ao de Guilherme de Pádua, assassino da filha da escritora.  Em entrevista ao TV Fama na sexta-feira, 16, para a Rede TV!, a novelista foi enfática ao responder a repórter que perguntou se ela perdoaria o ator: “Isso é inegociável”, declarou. Zé de Abreu fez um desabafo político no Twitter no dia 6 de julho. “O Brasil está tão doido que vemos Guilherme de Pádua e Gloria Perez apoiando o mesmo espectro político! Que tempos!“, escreveu o ator.  A novelista respondeu imediatamente: “Você é muito canalha! Não vou revidar relembrando sua tragédia pessoal. É block e mais nada”, concluiu.

Depois do episódio, Zé de Abreu se apressou em pedir desculpas. “Gloria, eu fiz apenas uma constatação, não tive intenção de magoar você, jamais faria isso. Se você sentiu assim, desculpe”, afirmou.

Gloria Perez e Zé de Abreu discutem no Twitter. Foto: Twitter/@gloriafperez/@ozehdeabreu
O ator Zé de Abreu pede desculpas para Gloria Perez após comentário no Twitter. Foto: Twitter/@gloriafperez/@ozehdeabreu

PUBLICIDADE

Relembre o crime

O assassinato de Daniella Perez chocou o País. Em 28 de dezembro de 1992, a atriz foi assassinada pelo ator Guilherme de Pádua, que contracenava com ela na novela De Corpo e Alma, de autoria de sua mãe, e pela mulher dele, Paula Thomaz. Pádua e Paula levaram a atriz até um terreno baldio numa rua deserta na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e a apunhalaram 18 vezes no pulmão, coração e pescoço. Segundo testemunhas, Pádua a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela. O casal foi condenado a 19 anos de prisão.

Assista ao vídeo:

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.