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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comentam racismo sofrido pelos filhos em Portugal

Ao 'Fantástico', os atores refletiram em como poderia ter sido o desfecho da situação se o casal fosse preto

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Por Redação
Atualização:
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank lamentam racismo sofrido pelos filhos em Portugal. Foto: TV Globo

Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, sofreram ataque racista de uma mulher em Portugal, no último sábado, 30. Na ocasião, vídeos que mostram a atriz os defendendo viralizaram nas redes sociais. Segundo informações do jornal português O Público, a criminosa foi presa após a situação, contudo, por injuriar funcionários da Guarda Nacional Republicana (GNR) que tomaram conta da ocorrência, mas já está solta

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Em entrevista ao Fantástico, no último domingo, 31, Giovanna e Bruno relembraram a situação, que também aconteceu com uma família de turistas angolanos, e refletiram sobre a dificuldade de pessoas pretas se defenderem de pessoas brancas. “Acho que ela nunca esperava que uma mulher branca fosse combatê-la como eu fui, daquela maneira. Eu sei que eu, como mulher branca, indo lá confrontá-la, a minha fala vai ser validada. Eu não vou sair com a louca, a raivosa, como acontece com tantas outras mães pretas, que são leoas todos os dias, assim como eu fui nesse episódio”, observou Giovanna.

Bruno concordou, questionando o que teria acontecido se o casal fosse preto. Além disso, ele saiu em defesa da atriz, destacando: “Minha mulher não agrediu, ela reagiu. Não confunda a reação do oprimido com a ação do opressor”.

Segundo a atriz, pela primeira vez, a filha a viu combater o racismo. “A gente fala muito sobre isso com eles, mas ela nunca tinha me visto combatendo de frente como foi feito. Ela ficou muito assustada. O Bless não percebeu muita coisa, porque ele estava brincando, mas a Titi entendeu tudo", declarou.

Emocionada, ela disse ser muito cruel pensar que Titi e Bless, que têm 9 e 7 anos, respectivamente, já tenham que ser fortes. "Que eles já precisam ser preparados para combater o racismo, sendo que com 9 e 7 anos são duas crianças que teriam que estar vivendo sem pensar em absolutamente nada".

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